A marca reforça a ideia de que o apelo comercial do vinil está cada vez mais forte. E são os jovens da Geração Z que impulsionam as vendas – definitivamente o vinil não ganhou o rótulo de cringe nem entrou para a lista de objetos cheugy.
O engraçado é que o vinil surgiu ainda no século 19, sendo comercializado desde 1877. Durante os anos de 1990 e 2000 ele perdeu o protagonismo para o CD e DVD, mas agora voltou a ser o queridinho dos fãs e, junto com as plataformas de streaming, é a principal forma de ouvir música.
Gravadoras e artistas impulsionam as vendas de vinil
As gravadoras e os grandes artistas também tiveram um papel importante nesse processo de retorno do vinil. Campanhas que trouxeram lançamentos exclusivos de álbuns e reedições históricas de discos de sucesso ajudaram a impulsionar as vendas.
Olivia Rodrigo, por exemplo, é uma das maior estrela da música pop atualmente e vendeu 80 mil cópias de vinil de seu disco de estreia Sour e foi diretamente para o topo da Billboard 200, que avalia o desempenho comercial dos álbuns.
No Brasil, a Polysom, contribuiu bastante para o ressurgimento do vinil. A gravadora e fábrica de discos vem regravando pérolas nacionais e internacionais em seu catálogo de artistas dos mais variados gêneros musicais.
Um exemplo é a coleção Clássicos em Vinil, pela qual a Polysom tem colocado no mercado uma nova leva de discos clássicos e até trazendo pela primeira vez no formato alguns álbuns lançados nos últimos anos. A cantora Marisa Monte, por exemplo, já teve alguns álbuns relançados pela coleção – e o objetivo é relançar todo o catálogo da cantora em vinil.
Para 2022, a expectativa é que o crescimento se fortaleça e o vinil ganhe ainda mais espaço no mercado.